domingo, 8 de março de 2015

Meteoro

Ao chegar, parecia ser estrela,
Daquelas cujo brilho norteia
Por anos a fio quem as observa.

Logo, porém, mostrou-se fugaz...

Sua luz, outrora tão firme,
Simplesmente desapareceu
Sob a opacidade translúcida
De uma simples nuvem passageira.

O viajante se perdeu...

Foi traído pela covardia
Do astro que tomou para si
Como guia de um caminho eterno.

Riscou o céu negro da noite
Com seu traço verde brilhante,
Iluminando um falso horizonte
Que teve fim ao amanhecer.

Com o tempo, seu rastro sumiu,
Tal como somem todas as coisas
Que têm por natureza não serem sinceras.

E de tudo o que poderia ter sido,
Tornou-se apenas cadente...

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