Ela era linda.
Ainda que de
maneira educada, e até gentil, ela riu do nome do livro que estava lendo. Ele,
por sua vez, riu da ignorância dela.
Ela era linda,
educada, gentil e ignorante, assim como quase todos os outros.
Ele jurou a si
mesmo que jamais desceria ao nível de outra pessoa novamente, pelo motivo que
fosse. Percebeu que não precisava rir dos próprios defeitos para ter o direito
de estar com alguém.
Na verdade,
nem sequer eram defeitos.
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