Segundo a Física, o tempo não passa e, de certa forma, não existe. É apenas, ainda que não tão apenas, uma quarta dimensão.
Aos leigos, no qual me incluo, cabe dizer que, dentro do tempo, as coisas é que passam e mudam. O tempo, por sua vez, permanece inalterado desde o seu princípio. Considerando, é claro, que houve um princípio para algo que, ironicamente, nunca nasceu... Paradoxos, paradoxos...
E por falar em paradoxo, talvez seja essa a resposta - ou apenas a palavra - que define um sentimento estranho que, por vezes, pegando carona na saudade, vem sentar ao meu lado.
Não sei dizer se era o vento, a bebida ou as companhias, mas o fato é que, mesmo sem nunca ter passado, - pela bendita Física - aquele tempo nunca voltou e nunca voltará.
Nossos risos ficaram impregnados naquelas mesas e cadeiras.
Nossa juventude, ingenuamente ébria, ficou marcada naquelas noites.
E de tudo o que dissemos e pensamos, ficaram as lembranças do que queríamos e não chegamos a conquistar: a eternidade.
Paradoxos, paradoxos... O tempo não passa, mas nada é eterno...
Paradoxos.
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