Deixou de pedir um abraço,
Pois não queria ser fraco.
Acabou morrendo sozinho...
Em sua lápide,
No frio e lustroso mármore,
Aquilo que ninguém leria
Mais de uma vez.
Aquilo que alguns não leriam,
Sequer, uma única vez.
Deixou de viver,
Com medo do que viria amanhã.
O amanhã, por sua vez, acabou não vindo...
Em sua lápide,
No frio e lustroso mármore,
Uma eternidade, longe de ser a sua,
Eternamente gravada.
Em suas palavras,
Se o tempo houvesse permitido,
Teria dito:
"A vida decide por quem se demora a decidir..."
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