domingo, 27 de setembro de 2015

Pecados

A luz amarelada dos postes,
Sentinelas da madrugada,
Observando seus movimentos
Escorregadios, ladinos, quase criminosos,
Faz questão de mostrar
E esfregar na sua cara
Que você não é nada do santo
Que sempre pensou e disse ser.

A noite não julga, apenas observa,
Mas para quem está sub judice,
O menor dos desvios é o suficiente
Para incriminar o mais inocente dos culpados.

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