segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Por Enquanto


Relendo aqueles velhos textos,
Percebo que você ainda está longe
De ser uma boa lembrança.

Você, por enquanto, não é saudade.



Apesar de tudo o que foi vivido,
Ainda não há o bastante
Para moldar um daqueles sorrisos tristes,
Carinhosos e sinceros,
Ao encarar, mesmo sem querer, uma foto antiga
Ou uma carta cheia de juras mortas.



Ainda não sei dizer o que você é,
Mas sei que, por enquanto, não consigo te resumir
Em um fechar de olhos, um instante cabisbaixo
E um sorriso discreto, sibilado, expirado entredentes,
Daqueles que consolam e denunciam
Quem se conformou com uma partida.

Você, por enquanto, não é saudade.

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